
No judô, o Brasil conquistou a segunda medalha no Campeonato Mundial, no Rio. Prata, com Érika Miranda.
São apenas 20 metros, mas quedemoram a passar. Antes do tatame, um corredor, onde nem a checagem dos quimonos, o detector de metais e a balança tiram a concentração.
“Pensando que meu medo e a ansiedade não podem ser maiores que minha fé. E fazer o que eu treinei para fazer”, disse Érika Miranda, prata na categoria até 52kg.
É um caminho obrigatório para todos os judocas no Campeonato Mundial.
Nesta terça-feira (26), quatro brasileiros passaram por lá. O destino de um deles: uma final.
Érika Miranda já havia deixado quatro adversários para trás. Até voltar de casaco rosa e fones de ouvidos ao corredor. A segundos da chance de ser a primeira brasileira a conquistar a medalha de ouro em mundiais. Mas, a adversária do Kosovo, Majlinda Kelmendi, primeira do ranking, não permitiu.
Érika, em seu quinto Campeonato Mundial na carreira, ficou com a prata.
“Eu estava batendo muito na trave, mas agora eu consegui. A gente fica triste de ter perdido, mas a felicidade é maior. Pior seria sair sem nenhuma medalha”, disse Érika.
Se pelo corredor passam todos, pelo pódio, apenas os melhores.
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