sábado, 7 de setembro de 2013

A AVJK esta sendo representada pelos atletas Serafim Guilherme , Thales Machado e Thatyani Watanabe

 VIII Copa  Ponta Porã Internacional de Judô

A VIII Copa Ponta Porã Internacional de Judô, é um dos eventos mais tradicionais no judô do Mato Grosso do Sul. Nas primeiras edições estiveram lutando nos tatames da fronteira mais de 3.000 atletas dos mais diversos lugares do Brasil, como São Paulo, Paraná, Rondônia e atletas dos países vizinhos Argentina e Paraguai.


Bom dia !!!!!!!!!!!!!!!!!


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Judô feminino faz história no Rio, mas ex-atletas se revoltam com técnica

Judô feminino faz história no Rio, mas ex-atletas se revoltam com técnica

Rosicleia Campos, treinadora da seleção feminina de judô, foi alvo de críticas de ex-atletas A seleção feminina de judô cumpriu todas as expectativas e terminou o Campeonato Mundial com o […]
Rosicleia Campos, treinadora da seleção feminina de judô, foi alvo de críticas de ex-atletas
A seleção feminina de judô cumpriu todas as expectativas e terminou o Campeonato Mundial com o melhor resultado da sua história: uma medalha de ouro, três de prata e duas de bronze. Mas um assunto polêmico rondou os bastidores do evento realizado no ginásio do Maracanãzinho na semana passada. Algumas ex-atletas da seleção não gostaram de declarações da técnica Rosicleia Campos e atacaram sua postura.
O problema aconteceu após a treinadora ter afirmado que sentia vergonha da equipe feminina de 2005, que disputou o Mundial do Cairo, no Egito. O fato gerou revolta em parte das lutadoras que defendiam o time nacional, com direito a desabafos nas mídias sociais.
“Vergonha sentia eu por ter uma técnica que só gritava, pulava e não vinha com as instruções ou estratégias que precisávamos nos momentos decisivos da luta”, comentou Vânia Ishii em discurso semelhante ao adotado por outras ex-atletas da seleção como Fabiane Hukuda e Tânia Ferreira.
As declarações de Rosicleia foram feitas antes do Mundial-2013, no dia 22 de agosto deste ano, em entrevista ao portal Globo Esporte. “Quando elas lutaram o Mundial do Egito fiquei decepcionada. Sentei com elas no quarto e disse: ‘Eu tenho vergonha dessa equipe’. Tinha uma equipe feminina que eu tinha vergonha. Falei: ‘Não quero ter vergonha de ser técnica da equipe feminina, quero ter orgulho. Não quero ser técnica dessa equipe de jeito nenhum’”, contou a técnica.
Em entrevista ao UOL Esporte, Vânia Ishii não poupou elogios à campanha da atual seleção brasileira. Apesar disso, a campeã dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-99 reiterou sua insatisfação com Rosicleia e admitiu ter ficado bastante abalada com o ocorrido.
“Não poderia estar mais feliz e orgulhosa dessa campanha das meninas, mas é revoltante ter que ouvir o que ela [Rosicleia] falou. Foi uma falta de respeito, algo desagradável. Tivemos que superar muitos obstáculos, participávamos de seletivas e até taxas para lutar tínhamos que pagar. Depois de tudo, ainda ter que ouvir algo assim é decepcionante”, lamentou Vânia.
Primeira brasileira a se tornar campeã mundial júnior, Fabiane Hukuda disse que chegou a receber um pedido de desculpas de Rosicleia. A judoca acompanhou o Mundial ao vivo no Rio e também exaltou o trabalho do time brasileiro, mas ainda assim disse que ficou muito abatida com a situação.
“Não achei nada legal as declarações por tudo o que já fiz e estou fazendo pelo judô brasileiro. O que era vergonhoso naquela época era a falta de estrutura, falta de apoio e patrocínio. Nosso centro de treinamento era em Santa Cruz [subúrbio do Rio de Janeiro] e comíamos salsicha e asinha de frango. Dormíamos com 15 meninas em um quarto, Nós lavávamos os banheiros e os quimonos dos treinos na mão, tomávamos banho gelado… e ainda pagávamos por isso”, declarou Hukuda.
Procurada pela reportagem, Rosicleia Campos evitou aumentar o atrito com suas ex-comandadas. A treinadora não pôde exercer a função à beira do tatame no Mundial por estar de licença-maternidade, mas acompanhou o desempenho das judocas do Brasil nas arquibancadas.
“Nem quero comentar [declarações das ex-atletas da seleção]. As pessoas falam o que querem. O resultado está aí, não preciso provar nada para ninguém. Minha trajetória fala por si”, disse a técnica, que assumiu o cargo justamente em 2005.
O coordenador técnico da seleção, Ney Wilson, afirmou que ainda não teve tempo para analisar o ocorrido profundamente por conta das obrigações no Mundial. O dirigente, no entanto, também evitou maiores polêmicas e elogiou tanto o trabalho da treinadora como o passado das atletas na seleção.
“A Rosicleia tem ética acima de qualquer coisa. Ela contribuiu muito para chegarmos até aqui, como também contribuíram todas as atletas que a criticaram. Alguém teve que asfaltar o caminho para o pessoal de hoje chegar, e essa geração [de 2005] fez isso. É uma geração de mérito”, comentou o coordenador.

Judoca da seleção divide tatames com vida de modelo e concursos de miss



Quem pensa que o judô é um esporte para brutos está enganado. Pelo menos, isso está longe de ser verdadeiro para a paraibana Luana Pereira. Atleta da seleção de base do Brasil, a musa de 20 anos divide os tatames com uma rotina bem diferente nas horas vagas. Ela também atua como modelo profissional, com direito até a participação em concursos de miss.

Filha de um mestre da arte marcial, Luana começou a lutar judô com apenas dois anos e não parou desde então. "Meu pai é professor e todo mundo da minha família luta. Nem tive escolha, já nasci dentro do tatame, mas adoro essa vida", comentou a atleta do Minas Tênis Clube.

Aos 15, Luana foi chamada para atuar em sessões de fotos e desfiles. Elogiada pelos trabalhos, ela também começou a disputar de concursos de beleza, como o de miss estudantil do nordeste, onde ficou em segundo lugar. "Entrei em uma agência na minha adolescência e fazia trabalhos com fotos de roupas de academias, biquíni, além de ir para a passarela".

Apesar da rotina de flashes, Luana faz questão de afirmar que não trocará os tatames pela vida de modelo. A judoca passou as últimas semanas no Rio de Janeiro ajudando a preparação das atletas que disputaram o Campeonato Mundial, encerrado no último fim de semana. Agora, ela deverá ser chamada para representar a seleção na categoria meio-leve (52 kg) nos próximos meses.

Mesmo chamando a atenção pela beleza, Luana não se considera muito vaidosa. Ela disse estar acostumada aos hematomas e machucados resultantes da arte marcial, mas comentou que não se incomoda com as marcas da luta.

"Sou bem tranquila em relação a isso. Às vezes, fico até de olho roxo, mas não ligo não. É só colocar uma maquiagem e pronto. Mas é claro que também vou ao salão de beleza no fim de semana para fazer a unha, o cabelo... Algo normal de toda mulher, mas sem exageros", completou.

Estudante do segundo período fisioterapia, Luana Pinheiro disse que ainda quer arrumar tempo para iniciar o curso de odontologia, outra tradição familiar. Porém, só poderá fazer isso quando pendurar o quimono. "Não dá para parar de treinar agora, mas é algo que quero mais para frente".

Bom Dia!!!